Conforme divulgado pela UFSJ no Boletim 730, de 11 de fevereiro de 2022, “O Brasil é considerado, pela Organização Mundial da Saúde, como o país mais ansioso do mundo: o transtorno acomete cerca de 9,3% de nossa população. A ansiedade é uma característica presente nos humanos, que aparece de forma pontual, em situações incertas ou de risco; contudo, quando há prevalência de um estado de angústia, é necessário procurar ajuda. Os sintomas mais característicos do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) incluem inquietação, insônia, dificuldade de concentração, incapacidade de relaxar, sensação de estar “no limite”, preocupações com desgraças futuras, sudorese, falta de ar, hiperventilação, boca seca, formigamento, náusea, tensão muscular, dor no peito, taquicardia, sensação de desmaio, tonturas e urgência para ir ao banheiro, entre muitas outras manifestações. Ao lado da ansiedade, é comum que outro transtorno se manifeste: a depressão, uma doença incapacitante que afeta por volta de 350 milhões de pessoas no mundo, incluindo crianças e adolescentes. Nos quadros de depressão, a tristeza é constante, mesmo sem causas aparentes, levando o sujeito a se sentir angustiado, desanimado, incapaz de sentir alegria e prazer em atividades das quais gostava; com sentimentos de medo, insegurança, desespero e vazio; pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, insônia, excesso de sono e perda de libido, entre outros. Ambos transtornos merecem ser tratados com respeito e com a devida seriedade. Não, não é frescura: é uma condição mental que afeta milhões de pessoas, especialmente no Brasil, e que exige tratamento, acompanhamento, escuta e, principalmente, apoio. Para investigar como o transtorno se apresenta em estudantes de nível superior, o Projeto sobre Ansiedade e Depressão em Universitários criou uma pesquisa on-line: você pode participar acessando este link – o processo é completamente sigiloso.”
Publicada em 11/02/2022
Fonte: Boletim UFSJ nº 730
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